Ed. Fisica

terça-feira, 27 de abril de 2010


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quinta-feira, 15 de abril de 2010


Surrealismo " girafa em chamas "

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As duas imagens demonstram serem dois corpos femininos com vivências, e ritmos diferentes, onde uma demonstra o inicio de vivencia na dança e na vida, e a que está de lado com uma postura de bailarina, e com o passar do tempo adquire a aprendizagem de varias danças, com o desenvolvimento de suas aprendizagens ela demonstra ter visões mais amplas, e adquire uma nova postura, onde parece dançar uma valsa ou um tango, é a representação de uma mulher mais madura. Já as gavetas mostram o conteúdo que ela vivenciou, seus conhecimentos, as gavetas estão abertas, não só para obter mais informações mas para transmitir para o próximo.

Surrealismo e ritmo

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Ultilizamos o quadro do autor WLADIMIR KUSH.
para apresentarmos um trabalho de atividades ritmicas.

Criando ritmos com latinhas:

Na atividade proposta pelo grupo foi possível identificar o desenvolvimento da coordenação motora fina que permite usar de forma eficiente e precisa os pequenos músculos, produzindo assim movimentos delicados e específicos. Este tipo de coordenação permite dominar o ambiente, propiciando manuseio dos objetos.

Ciclo ultradianos são atividades que a mente e o corpo realizam durante o dia determinado quando uma atividade acontece em segundos, minutos ou horas.

Percepção dos estímulos: auditivos, cinestésicos e visuais.

Variação grupal (sincronizado); disciplinado (pré-determinado)

Tipo de ritmo: ora moderado, ora acelerado, o mesmo passa por um processo de assimilação enquanto a atividade é nova e tem caráter de desafio, depois de um tempo passa pelo processo de acomodação onde ela se torna mais fácil, a brincadeira passa do mais simples para o mais complexo.



Algumas citaçoes relacionadas a aprendizagem motora

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MOTIVAÇAO
Pessoas altamente motivadas dedicam maior esforço a tarefa, são mais conscientes durante as sessões de aprendizagem, além de estarem dispostas a praticar por maiores períodos de tempos.(Deci & Ryan, 1985.)

FATORES SOCIOLOGICOS
Os professores devem estar conscientes dos estilos de aprendizado dos alunos sob várias condições. Variações que melhoram, ou inibem, o aprendizado podem incluir o aprender sozinho, em pares, em grupos pequenos, como parte de um time, com um adulto de autoridade, e o querer variedade ao invés de repetições e rotinas. (Dunn, R., & Dunn, K., 1992)

AMBIENTE E APRENDIZADO
O fator ambiental é, especialmente determinante no diagnostico
Do problema de aprendizagem, na medida em que nos
Permite compreender sua coincidência com a ideologia e os valores
Vigentes no grupo. Paín (p.33, 1985)

terça-feira, 13 de abril de 2010


ATIVIDADE RÍTMICA

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Ao se fazer uma retrospectiva histórica sobre as Atividades Rítmicas, observa-se que as canções infantis, os brinquedos cantados e as danças folclóricas e populares que antigamente faziam parte da vida cotidiana de crianças e jovens como manifestações lúdicas espontâneas em sua relação com os pais, irmãos e amigos no espaço familiar, escolar e social e, atualmente, são quase inexpressivas na cultura infantil e juvenil substituídas por outras atividades mais modernas.
Tal fato é decorrente das características da vida moderna, principalmente, pelo avanço tecnológico dos brinquedos, brincadeiras, jogos e atividades difundidas largamente pelos meios de comunicação de massa e pela crescente transformação dos espaços urbanos: moradias minúsculas, ausência de quintais e espaços, ruas e praças tornaram-se perigosos para convivência, além de outros aspectos sociais. Consequentemente as atitudes e os valores sociais e culturais sofreram transformações profundas, outras manifestações lúdicas tomaram o lugar das vivências rítmicas folclóricas e populares na diversão das crianças e jovens nos intervalos do tempo de obrigação escolar, no tempo livre e no tempo de lazer. Mesmo assim, ainda hoje, fazem parte da vida do ser humano embora com alterações, ocupam um lugar de importância principalmente na cultura infantil e, prioritariamente, pelo seu caráter lúdico e recreativo que se mantém presente desde sua origem até os nossos dias.
Em outra direção, educadores musicais, psicólogos, especialistas em educação e psicomotricidade, desde há muito tempo, em vários estudos, ressaltam a importância e os valores da estimulação do instinto rítmico e do desenvolvimento do senso rítmico no ser humano através das atividades rítmico-motoras, como recurso educativo, preventivo ou terapêutico, considerando que as ações ritmadas constituem um dos caminhos para proporcionar o desenvolvimento integral. Segundo CAUDURU (1989), estes estudiosos consideram:
“que o menor gesto regido por um ritmo implica uma complexa organização e coordenação no plano motor, que se reflete no plano mental e afetivo. Ou seja, a atividade rítmica-motora bem orientada fornece ao sistema nervoso central impulsos de imagens motoras estruturadas que geram ordem interior e propiciam sensação de equilíbrio, e autodomínio”

Sob este panorama, as Atividades Rítmicas são institucionalizadas pelas instituições educacionais, fazendo parte na educação geral, como conhecimento a ser utilizado por várias disciplinas ou como conteúdo específico de uma determinada disciplina, em particular, a Educação Física. Evidencia-se assim que, “torna-se objeto de observação e aprendizagem em contexto escolar, especificamente pedagógico” (Jurado Filho apud POMIM, 1999, p.335).

Mas afinal, o que é Atividade Rítmica? A dança é sinônimo de Atividade Rítmica? Quais os conteúdos que envolve? Quais são suas relações com a Educação Física e o Lazer? A dificuldade inicial situa-se nestas questões básicas, sem entender estes aspectos, fica difícil falar sobre algo que não se delimita muito bem em termos conceituais, principalmente na perspectiva da formação e educação do movimento humano, objetivos primeiros da Educação Física, e satisfação e prazer enquanto conteúdo cultural do lazer.
Estes aspectos transformam-se em fundamentos. para este estudo bibliográfico, buscando aprofundar os conhecimentos sobre as Atividades Rítmicas enquanto prática pedagógica da Educação Física e do Lazer com o intuito de subsidiar a fundamentação teórico-prática dos professores e animadores sócio-culturais em diferentes instituições educacionais que contemplam a Educação Física e o Lazer.

sábado, 10 de abril de 2010


Mude

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Mude


Mas comece devagar, porque a direção
é mais importante que a velocidade.
Mude de caminho, ande por outras ruas,
observando os lugares por onde você passa.
Veja o mundo de outras perspectivas.
Descubra novos horizontes.

Não faça do hábito um estilo de vida.

Ame a novidade.
Tente o novo todo dia.
O novo lado, o novo método, o novo sabor,
o novo jeito, o novo prazer, o novo amor.
Busque novos amigos, tente novos amores.
Faça novas relações.
Experimente a gostosura da surpresa.
Troque esse monte de medo por um pouco de vida.
Ame muito, cada vez mais, e de modos diferentes.
Troque de bolsa, de carteira, de malas, de atitude.

Mude.
Dê uma chance ao inesperado.
Abrace a gostosura da Surpresa.

Sonhe só o sonho certo e realize-o todo dia.

Lembre-se de que a Vida é uma só,
e decida-se por arrumar um outro emprego,
uma nova ocupação, um trabalho mais prazeroso,
mais digno, mais humano.
Abra seu coração de dentro para fora.

Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as.

Exagere na criatividade.
E aproveite para fazer uma viagem longa,
se possível sem destino.
Experimente coisas diferentes, troque novamente.
Mude, de novo.
Experimente outra vez.
Você conhecerá coisas melhores e coisas piores,
mas não é isso o que importa.
O mais importante é a mudança,
o movimento, a energia, o entusiasmo.

Só o que está morto não muda !

Edson Marques

quinta-feira, 1 de abril de 2010


Ritmo

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Todo ser humano e dotado o instinto ritmico que se manifesta mesmo do seu nascimento, atravez atravez dos batimentos cardiacos e posteriormente da respiraçaoou do ato da fala .....

"O ritmo ordenatambém as formas basicas de locomoçao do hormen em toda a sua existencia atraves da frequencia,acentuada, espaço, forma, tensão, relaxamento, movimento,repouso"(Camargo;1994 )










ATIVIDADE RÍTMICA NO PROCESSO EDUCACIONAL

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Ao analisar as manifestações rítmicas folclóricas ou populares foram suprimidas do tempo de diversão escolar e lazer do ser humano, por outro, passam a ser reconhecidas e valorizadas por parte dos estudiosos e educadores, no sentido de serem integradas na educação formal e não-formal em diferentes instituições, enquanto conteúdo terapêutico na reeducação psicomotriz de pessoas deficientes ou com disfunções na aprendizagem, e também, como conteúdo pedagógico para a aquisição de conhecimentos, desenvolvimento de normas e padrões de convívio social, diversão e recreação dos educandos e, além disso, para promover o descanso, a diversão e o desenvolvimento pessoal e social, fruindo, assim, dos valores do lazer
No entanto, compreender a Atividade Rítmica na perspectiva do crescimento e desenvolvimento motor, visando uma educação integral do ser humano, não é tarefa tão fácil, principalmente por estar relacionada às áreas da música e arte e por ser comumente concebida na Educação Física e no Lazer apenas como meras atividades lúdicas com o intuito de divertir, entreter e passar o tempo. Concepção esta, que deve ser revista pelos profissionais, necessitando maiores reflexões e aprofundamentos, no sentido de compreender seus conteúdos, significados e valores enquanto manifestação da cultura corporal, bem como, entender as suas relações com as outras áreas do conhecimento humano.

NODA e MELCHERTS (1984), ao estudarem a Atividade Rítmica como conhecimento da Educação Física no ensino escolar, relatam que seria mais um conteúdo educacional a ser proposto para os discentes, possibilitando-os a escolher este meio de expressão corporal de acordo com suas necessidades e interesses de momento, e enfatizam: “é a disciplina do sentido rítmico muscular; [pois] converte o corpo em um instrumento onde vibra o ritmo”. Tem como finalidade essencial, estimular e “desenvolver o ritmo físico, educar o ritmo emocional e proporcionar conhecimentos indispensáveis do ritmo musical; ...”, através da ginástica, da ritmoplastia e da dança como conteúdos que estão intrinsicamente relacionados, sendo a dança o coroamento da ritmoplastia, que por sua vez, é o aperfeiçoamento da ginástica .
Nesta linha de pensamento, compreende-se que a Atividade Rítmica enquanto conhecimento da Educação Física e conteúdo de interesse físico no Lazer, deve enfatizar fundamentos que dão ênfase ao movimento com sons e música ou a música e sons para inspirar o movimento, através de vivências e experiências diversas, no sentido de possibilitar a expressão corporal e a educação rítmica, desenvolvendo de forma simultânea o domínio motor, cognitivo e afetivo-social. Desta forma, deve ser integrada e aliada aos outros conteúdos educacionais destas áreas de atuação, caracterizando-se, assim, uma opção a mais de vivência, aprendizagem e aperfeiçoamento da motricidade humana.
Com base nos Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental e Médio (1997), no referencial bibliográfico de NODA e MELCHERTS (1984), LIMA (2002) e em nossas experiências educacionais, compreende-se que os conteúdos da Atividade Rítmica para o ensino-aprendizagem do movimento, enquanto atividade física, consistem no seguinte: Educação dos movimentos naturais com percussão corporal, instrumental e música; Brinquedos cantados ou jogos rítmicos; Dramatização com canto ou música; Dança folclórica, popular, elementar e de salão em ritmos regionais, nacionais ou internacionais.

São fundamentos que se apresentam intrinsicamente interligados e relacionados, no entanto, uma análise específica é fundamental para melhor compreensão das partes e da Atividade Rítmica como um todo.

No que diz respeito à Educação dos Movimentos Naturais com percussão corporal, instrumental e música, NODA e MELCHERTS (1984), relatam que “destina-se a atender às necessidades de movimentação dinâmica dos jovens em idade escolar”, consistindo em atividades ou exercícios que têm o movimento natural como princípio básico. Ou seja, utilizam-se as formas básicas de locomoção como o andar, correr, saltar, saltitar, girar e suas diferentes variações e associações desenvolvidas naturalmente, com sons ou música.

Segundo as autoras, cada movimento natural pode ser representado por vários estímulos que lhe dão características próprias em relação à forma, à direção, à trajetória, à duração, à intensidade e à força. Essas variações, por si próprias, influenciam decididamente na natureza do ritmo dos movimentos naturais e, conforme ROSSETE (1992), o ritmo se estrutura na manifestação do movimento num tempo e espaço determinados em qualquer ação motora.
Observa-se assim, que os movimentos naturais são regidos pelo ritmo na perspectiva individual ou grupal, ao vivenciar as diferentes formas básicas de locomoção e os diferentes estímulos que representam as suas variações, desenvolvendo a educação rítmica do movimento humano, sobretudo, pode-se enfatizar relacionado à educação musical, caracterizando-se um conteúdo da Atividade Rítmica.
Nesta linha de pensamento, entende-se que os educadores e animadores sócio-culturais devem proporcionar à clientela, propostas de movimentos naturais específicos ou associados, utilizando as diferentes variações que os representam (forma, direção, trajetória, duração, intensidade e força) através de recursos acústicos como a percussão corporal, instrumental e a música, visando uma maximização rítmica na expressão dos movimentos naturais dos praticantes.

Com relação ao brinquedo cantado ou jogo rítmico, a bibliografia consultada mostra que os autores utilizam diversos termos para designá-lo, como: declamação ritmada, brincadeira de roda, cantiga de roda, brincadeira cantada, jogo falado e jogo rítmico. Usando esta última terminologia, NODA e MELCHERTS (1984), relatam que são temas musicados e criativos que implicam em reações individuais ou grupais, às vezes, com perguntas e respostas, com gritos ou ecos e com formas de movimentos, ou como “um jogo pré-determinado, recreativo e educativo em que a criança canta e se movimenta [...] de fácil assimilação e de agrado da mesma”, caracterizando-se a forma mais elementar e antiga da Atividade Rítmica.

A dramatização com canção ou música enquanto conteúdo da Atividade Rítmica, constitui-se em utilizar canções ou músicas que relatam estórias ou fatos em que os praticantes são estimulados e orientados a se movimentarem, de forma a manifestarem o conteúdo das músicas através da expressão corporal, que podem ser da cultura folclórica, erudita, popular ou de massa, veiculadas ou não pelos meios de comunicação.
Verifica-se que existe um grande número de brinquedos cantados em que a essência esta na dramatização da letra, como por exemplo: A linda rosa juvenil, Meu pintinho amarelinho, entre outros. Entretanto, ao utilizar estes brinquedos cantados, tendo como meta uma dramatização efetiva, deve-se mostrar todas as possibilidades de representar o cenário que a letra envolve e sugere através da expressão corporal, utilizando-se expressões faciais, gestos e deslocamentos, como também, objetos e materiais.
Atualmente, nos cursos de aperfeiçoamento de dança, observa-se um outro aspecto em relação a esta temática. São as atividades nominadas como “aquecimento expressivo” e “relaxamento expressivo” que consistem em utilizar determina música, expressando o seu conteúdo corporalmente, através de gestos e deslocamentos em determinadas partes que sugerem a mímica e, em outras frases musicais utilizam-se de uma seqüência de movimentos, caracterizando-se, na maioria das vezes, uma coreografia elementar de dança.
A dança enquanto cultura corporal, segundo GARAUDY (1980), ao analisar sua história, descreve que esta foi para todos os povos, em todos os tempos, “a expressão, através de movimentos do corpo organizados em seqüências significativas, de experiências que transcendem o poder das palavras e da mímica”.
Nesta linha de pensamento, BÉJART (1980), ao falar sobre a dança, diz que: “O homem faz parte de um dado grupo étnico, social, cultural. E tem necessidade de se sentir fazendo parte integralmente deste grupo: de estar em relação com os outros. Muito mais do que as leis, os costumes, o traje e a linguagem, é o gesto que vai dar existência a essa união"

Neste contexto, percebe-se que a dança é uma linguagem corporal histórico-social que se expressa de forma diferenciada nas diversas populações, caracterizando, muitas vezes, a formação étnica, tradição de hábitos e costumes culturais e representando valores e princípios referentes ao contexto sócio-cultural no qual as pessoas estão inseridas.

Existem, hoje, inúmeras formas de danças, com diferentes nomes e objetivos enquanto atividade física, esportiva ou arte, no âmbito da Educação Física escolar ou conteúdo de lazer nas escolas, academias e clubes. No entanto, se a compreensão da dança a ser proposta para a clientela, segundo LIMA (2002, p.8), “é atividade física, calcada em exercícios físicos” e não arte (interpretação ou execução como obra para efeito de exibição ou divulgação em espetáculo), deve ser entendida como “uma atividade meio contemplada pela Educação Física, enquanto processo gímnico”, que possui movimentos rítmicos cadenciados que traduzem emoções, fantasias, idéias e sentimentos, assim, portanto “... deverá estar pautada em princípios de qualidade ética e profissional”, ou seja, as propostas de danças devem ser norteadas pelos conhecimentos pedagógicos e científicos

Nesta perspectiva, trabalhar a dança enquanto linguagem corporal nas aulas de Educação Física ou propostas de lazer, é uma forma de possibilitar as pessoas a expressarem a sua maneira de ser, liberando os tabus e as repressões corporais, adquirirem consciência corporal na perspectiva da totalidade, promovendo sua formação e educação integral.
Finalizando esta temática, é importante destacar que os conteúdos da Atividade Rítmica acima abordados, podem e devem ser propiciados para diferentes grupos etários e sociais, em diferentes instituições e locais, desenvolvidas de forma específica ou integrada em relação aos seus conteúdos ou a outro(s) conhecimento(s) destas áreas de atuação profissional. No entanto, devem estar de acordo com as características gerais da clientela (fisiológicas, psicológicas e sociológicas), necessidades e interesses, bem como, estarem relacionadas ao(s) objetivo(s) que se tem como meta. Além disso, o educador ou animador deve conhecer a cultura na qual a clientela está inserida, no sentido de verificar quais são as atividades físicas e músicas de maior preferência, aproveitando-as nas propostas educacionais, ou seja, pode e deve aproveitar a cultura folclórica, popular e de massa, presente no grupo familiar, social e nos meios de comunicação de massa integrando-as nas aulas de Educação Física ou propostas de Lazer. Vincular as experiências às culturas das pessoas dará um maior “sentido” na participação e vivência deste conhecimento.